Expertos e ignorantes: malas razones para el elitismo penal

AutorEmiliano Vitaliani
Páginas307-331
ENSAYOS | 307
Expertos e ignorantes: malas razones
para el elitismo penal
Experts and Ignoramuses: Bad Reasons for Penal
Elitism
Especialistas e ignorantes: más razões para o
elitismo penal
Des experts et des ignorants: mauvaises raisons
pour l’élitisme criminel
󰰻󲑷󱚖󳠨󽩔󴺪󶛚󶆣󶹡󵖹󰰰󶵚󵃐󵌯
Emiliano Vitaliani
1
Universidad de Buenos Aires - Argentina
Revista Derechos en Acción ISSN 2525-1678/ e-ISSN 2525-1686
Año 5/Nº 14, Verano 2019-2020 (21 diciembre a 20 marzo)
DOI: https://doi.org/10.24215/25251678e362
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1581-5459
Recibido: 17/12/2019
Aprobado: 01/03/2020
Resumen:
nuestra Constitución consagra en su art. 39 el derecho a pre-
sentar iniciativas ciudadanas de ley. Sin embargo, estas iniciativas no
pueden versar sobre algunas materias vedadas entre las que se encuen-
tra el derecho penal. Esta restricción es tributaria de una concepción
elitista del derecho penal según la cual él es especialmente complejo
y las mayorías son especialmente irracionales cuando lo tratan, por lo
que debería estar alejado de las pasiones populares.Este trabajo se pro-
pone mostrar que el argumento de la complejidad no es suficiente para
afirmar que el derecho penal deba estar distanciado de la participación
ciudadana. Para ello, se argumentará en primer lugar que no hay pre-
guntas especialmente complejas en el derecho penal, sino que se trata
1 CV
308 | ENSAYOS
REDEA. DERECHOS EN ACCIÓN
| Año 5 . Nº 14 | Verano 2019-2020
en esencia de reprochar algunas conductas a nuestros conciudadanos
de alguna forma específica. En tanto reprochamos conductas que nos
parecen socialmente condenables, parecería ser que la sociedad tiene
algo especialmente relevante para decir en el asunto.
Palabras clave:
populismo penal– elitismo penal – democracia
Abstract:
our Constitution enshrines the right to citizens’ initiative.
However, there are certain restrictions to this right. Some topics,
including criminal law, are not allowed to be object of an initiative. This
restriction derives from penal elitism, a theory that claims that penal law
is too complex to be treated by ordinary citizens, who have a tendency
to be irrational when it comes to discuss criminal policy. So, citizens
should be far from decision making on criminal law. This paper aims to
show that these arguments are not enough to support the elitist position.
First, criminal law is not as complex as elitists think. Actually, its main
questions are quite simple ones, since penal law is essentially about
blaming our fellow citizens for some misbehavior. As we condemn those
acts that we think are socially reproachable, it seems that citizens should
have a special say on the matter.
Key words:
penal populism – penal elitism - democracy
Resumo:
Nossa Constituição consagra em seu art. 39 o direito de
apresentar iniciativas cidadãos de lei. No entanto, essas iniciativas não
podem ser sobre alguns assuntos proibidos entre os quais encontra-se
o direito penal. Essa restrição é tributária de uma concepção elitista
do direito penal de acordo com a qual ele é especialmente complexo e
as maiorias são especialmente irracional quando o trata, por isso deve
estar longe das paixões populares.Este trabalho visa mostrar que o argu-
mento da complexidade não basta afirmar que o direito penal deve estar
distanciado da participação do cidadão. Para fazer isso, vai argumentar
em primeiro lugar que não há questões particularmente complexas no
direito penal, senão que se trata essencialmente de reprovar alguns
comportamentos de nossos concidadãos de alguma maneira específica.
Embora reprochamos comportamentos que nos parecem socialmente
condenáveis, parece que a sociedade tem algo especialmente relevante
para dizer sobre o assunto.
Palavras-chave:
populismo penal - elitismo penal – democracia
.

Para continuar leyendo

Solicita tu prueba

VLEX utiliza cookies de inicio de sesión para aportarte una mejor experiencia de navegación. Si haces click en 'Aceptar' o continúas navegando por esta web consideramos que aceptas nuestra política de cookies. ACEPTAR